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Solidariedade com a greve nos CTT

Os trabalhadores dos CTT fizeram greve durante o dia 12 de Junho.

Estão contra o pagamento do subsídio de almoço no cartão de refeição. Esta alteração significa que numa situação de baixa ou acidente de trabalho os trabalhadores veem o salário reduzido.

Para além disto os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho,contratação de pessoal e atualizações salariais, uma vez que os vencimentos se encontram congelados há muito tempo. Esta é a segunda greve dos trabalhadores em duas semana, depois de no último dia 29 de Maio terem paralisado.

A greve foi participada e é um passo imprescindível para os trabalhadores veem as suas reivindicações atendidas. A greve, como já vem sendo hábito, voltou a ser condicionada pela imposição de falsos serviços mínimos, que permitiu a administração controlar os danos da paralisação. Os correios são um serviço imprescindível para a população, sendo desta forma estratégicos para o futuro do país.

Desde a sua privatização assistimos ao delapidar paulatino da empresa. Despedimentos, venda dos imóveis mais valiosos, compra de empresas de risco, esta tem sido a política danos levada a cabo pela administração. Primeiro nos anos 90, e depois no período da Troika, houve um processo gigantesco de transferência empresas públicas para grupos capitalistas, através da privatização de grandes empresas que prestavam serviços públicos.

Como sabemos foram várias empresas de referência vendidas ao desbarato, como a EDP, a REN, os CTT, a TAP, a ANA, a Galp ou a PT. O MAS considera urgente renacionalizar todas estas empresas estratégica, que foram vendidas a grupos privados a preços de saldo. Só desta forma poderemos ter um país soberano, com serviços públicos de qualidade e acessíveis a todos.

É também importante a elaboração de um plano de emprego público, para responder à actual crise, e para contrariar o rumo que foi sendo seguido ao longo dos anos nestas empresas: despedimentos e serviços cada vez mais deficitários.

O MAS vem desta forma solidarizar-se com uma luta justa e faz votos para que os trabalhadores se mantenham unidos e mobilizados, frente à necessidade de lutar pelas suas justas reivindicações.

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