Terça, dia 13 de julho, irá realizar-se uma inédita manifestação nacional dos trabalhadores bancários contra os processos de despedimento colectivos que têm vindo a ser anunciados pelas administrações dos bancos. Inédita, também, é a unidade dos 7 sindicatos da banca em torno desta mobilização.
A resistência aos despedimentos começou, há meses, no Banco Santander, alastra-se para os outros bancos, e a Comissão de trabalhadores do Santander tem tido um papel determinante nela. Dirigida pela corrente sindical Mudar Bancários se pelo João Pascoal, a quem o MAS e a revista Ruptura entrevistou.
Desde há meses, a banca e os banqueiros têm um plano para fazer aumentar os seus lucros, despedir colectivamente milhares de trabalhadores bancários num ano. Começou no Montepio Geral, seguiu-se o Santander, há um mês foi a vez do Millenium BCP, de seguida virá a CGD e o Novo Banco. Para depois contratarem metade do que despedir através de empresas de trabalho temporário ou directamente por um terço ou menos do salário
.Em plena crise e com as margens de lucro estagnadas, embora com milhares de milhões de lucros nos últimos anos, os banqueiros decidem roubar os trabalhadores, novamente. Não bastaram as últimas décadas, ora de roubos directos pelos banqueiros aos cofres dos bancos ora porque para pagar os crimes destes temos nós que os pagar através dos nossos impostos com injecções se aproximam nos últimos 12 anos a 25 mil milhões de euros.
