Governo de direita agrava Desigualdade social
O Orçamento de Estado para 2025 proposto pelo governo PSD/AD está orientado para benefício maior dos mais poderosos. É um orçamento de privatização de serviços e de enfraquecimento do Serviço Nacional de Saúde, de baixar impostos (IRC) para os grupos económicos que já lucram milhares de milhões de euros, é um orçamento que aumenta as despesas para a guerra em vez de resolver graves problemas como a habitação. No geral é um orçamento que não beneficia os serviços públicos e que tira com uma mão o que pretensamente ‘dá’ relativamente à baixa de IRS para alguns setores de trabalhadores. A maioria dos trabalhadores e dos reformados continuará a sofrer mais privações resultantes desta política do governo da direita PSD/AD.
Mais uma vez, o PS vai fazer um favor à direita e leva-lhe o orçamento ao colo…
Aliviado com esta ajuda do PS, o governo de Montenegro aproveita para dar mais um giro à direita. E toma em mãos uma política de cedência à extrema-direita, com um reforço de medidas anti-imigração e tentativas de controlo reacionário sobre matérias dadas na escola pública.
Esta nova capitulação do governo à extrema-direita só vai reforçar os novos fascistas e intensificar a política do ódio que já vai mostrando as suas consequências criminosas.
Organizar a resistência
É necessário que, pelo lado os trabalhadores, se organize uma resistência continuada a esta política do governo, se intensifique a luta por salário e pensões que permitam viver e ter casa, se defendam os direitos democráticos de todos os que estão a ser atacados, dos mais pobres e dos trabalhadores imigrantes.
É necessário uma, mais eficaz, defesa dos serviços públicos e dos direitos dos seus trabalhadores. Uma jornada nacional de luta de todos os setores dos serviços públicos, daria grande ajuda a todos os que sectorialmente têm vindo a lutar mais ou menos isolados e à vez.
Governo semeia ventos… colherá tempestades
As campanhas permanentes que a extrema-direita faz contra os setores mais vulneráveis da sociedade, os mais pobres, os imigrantes e as minorias raciais e étnicas, bem como a sua campanha por mais medidas repressivas, tem tido como consequência o aumento do ódio contra as pessoas destes setores. O governo da direita, tem sido conivente com este extremismo anti-democrático.
É preciso parar a extrema-direita e só a mobilização dos trabalhadores o poderá fazer.
O recente assassinato de um morador do Bairro do Zambujal (Amadora) é consequência da política racista e da sua influência dentro das forças policiais.
Só a mobilização das populações dos bairros pobres e segregados poderá conseguir que se faça justiça e que sejam retiradas consequências. A indignação tem de sair à rua.
Para que não voltem a existir este tipo de mortes que têm como pano de fundo a falsa ideia e estigma racista perante as populações dos bairros pobres da periferia, é preciso combater o racismo da extrema-direita.
Aos movimentos sindicais e organizações dos trabalhadores cabe também o dever de fazer este combate anti-fascista e anti-racista.
Sem justiça, não há paz.
Perante a política do governo PSD/AD:
Organizar a defesa dos serviços públicos
Juntar todos os setores em luta
Movimento Alternativa Socialista – MAS
25 de Outubro de 2024