O MAS candidata-se aos 22 círculos, nas legislativas de Janeiro de 2022

O Movimento Alternativa Socialista (MAS) candidata-se aos 22 círculos, nas próximas eleições legislativas, de 30 de Janeiro de 2022. Renata Cambra, professora e activista, 30 anos e dirigente nacional do MAS, será a nossa porta-voz e cabeça de lista por Lisboa. 

Inês van Velze, assistente social, 31 anos, encabeçará a lista por Coimbra; Vasco Santos, assistente operacional no Hospital de Barcelos, 49 anos, encabeçará a lista por Braga; João Faria Ferreira, Designer, 24 anos, encabeçará a lista por Setúbal como independente; Pedro Castro, operário desempregado, 35 anos, encabeçará a lista pelo Porto; Maricel Alina, 33 anos, bancária, encabeçará a lista pelo círculo Fora da Europa; e José Sebastião, 51 anos, sindicalista da construção civil, residente em França, encabeçará a lista pelo círculo da Europa.

Com 54% de mulheres nas nossas listas e 45% de mulheres como cabeças de lista aos vários círculos, o MAS apresenta-se a estas eleições para Acordar a Esquerda que, nos últimos 6 anos, abandonou o seu programa e a mobilização nas ruas, para se dedicar a desempenhar o papel de mera muleta do PS. Não se compreende como é que BE e PCP têm tanta facilidade em juntar-se ao PS, mas não são capazes de convergir, entre si, em torno da construção de uma alternativa política para o país.

A “geração mais bem preparada de sempre” verifica que a solução governativa da Geringonça, mesmo apoiada por BE e PCP, está longe de ter revertido o legado da Troika e de ter conquistado um futuro digno. Como fica comprovado, o PS é um dos partidos umbilicalmente ligados aos interesses dos poderosos deste país, pelo que não poderíamos esperar outra coisa além de migalhas, cativações, blá, blá, blá, meias-medidas, adiamento de promessas e mais cativações. O resultado tem sido o reforço do PS e o crescimento da extrema-direita autoritária e racista, enquanto a esquerda se vê cada vez mais enfraquecida.

Este rumo não nos serve. Estamos a marcar passo há 6 anos. O MAS pretende contribuir para construir um futuro efectivamente digno para todas e todos, sem exploração nem opressão. Quem já nos acompanha, conhece a nossa determinação em lutar constantemente junto das populações pela resolução dos seus problemas, contrariamente ao que a esquerda tradicional tem feito nos últimos anos. Quem não nos conhece, deve ficar atento.

Estamos fartos de blá, blá, blá. Apresentamo-nos a estas eleições para defender o nosso planeta dos interesses dos mercados. Fim das falsas soluções verdes, como o lítio. Transição energética para empregar, não para despedir. Investimento efectivo na ferrovia e na mobilidade fora das grandes cidades.

Estamos fartos de migalhas. Se alcançarmos a representação parlamentar, o MAS lutará no parlamento e com a juventude, nas ruas, pelo fim das propinas e arrendamento acessível para estudantes, pelo fim das empresas de trabalho temporário e por 1% dos OE para a efectiva protecção das mulheres vítimas de violência doméstica.

Estamos fartos deste sistema. Estamos fartos da extrema-direita. Queremos uma vida digna. Lutaremos pela semana de trabalho de 4 dias para atingir o pleno emprego. Assim como não teremos receio de exigir a prisão e o confisco dos bens dos poderosos que roubaram e endividaram o país. É urgente o fim das offshore e a taxação das grandes fortunas.

Há alternativa! Segue a nossa campanha! Junta-te ao MAS!

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