Dia 30 de maio, houve a segunda manifestação antifascista em Coimbra. Foram centenas que nas ruas disseram a Matteo Salvini que não era bem vindo. Nem ele nem as suas políticas de divisão dos povos da Europa e de assassinato de migrantes no mar Mediterrâneo e as suas políticas anti-direitos laborais, ambas partilhadas por Ventura.
Respirou-se e transmitiu-se liberdade e força, lembrou-se que o governo e as suas políticas alimentam a pobreza que são gasolina para a extrema-direita.
O movimento antifascista mais um vez mostrou o caminho da luta.
Manifesto
Em Janeiro, centenas de pessoas mobilizaram-se em Coimbra para deixar claro que, na nossa cidade, não há espaço para a intolerância, para o racismo, para a xenofobia ou para o machismo. Agora, a extrema-direita volta a querer reunir-se na nossa cidade. Consideramos que é provocatória a convocação, no último fim-de-semana de Maio, do Congresso do CHEGA e a presença de Matteo Salvini, secretário federal da Lega Nord e líder da extrema-direita italiana, pelo que apelamos a uma mobilização nacional antifascista no dia 30 de maio!
Coimbra marcou a luta do movimento estudantil contra o fascismo e é hoje uma cidade multicultural. Uma cidade que já mostrou não ficar calada quando a extrema-direita a pretende usar como palco para difundir as suas ideias antidemocráticas e racistas. É altura de todas as pessoas, juntas, se oporem a este tipo de ideias e grupos que, em momentos de crise, utilizam as pessoas mais vulneráveis e oprimidas como bodes expiatórios. Querem dividir para reinar e instaurar o caos social que permita a ascensão do autoritarismo e da repressão.
Não esquecemos as perseguições e os ataques diretos a organizações anti racistas nem os ataques a pessoas e comunidades migrantes e racializadas em Coimbra, Lisboa e noutras cidades, principalmente nas periferias.Apelamos à mobilização de gentes de todas as partes do território português para participar na Manifestação Nacional Antifascista, às 15h do dia 30 de maio, no Largo Dom Dinis.
NÃO PASSARÃO!
