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O Alentejo é Antifascista

O Alentejo da luta popular, democrática e antifascista está a ser provocado pela extrema direita racista e inimiga da democracia.

 

O Alentejo da luta camponesa simbolizada em Catarina Eufémia, da Grândola Vila Morena cantada por Zeca Afonso, do símbolo do 25 de Abril estão a ser agredidos pela ação de uma extrema direita que propagandeia o antigo regime de ditadura salazarista. Ao seu discurso xenófobo, racista, machista, homofóbico junta-se esta agressão com o objectivo de destruir as liberdades democráticas e a resistência do povo trabalhador, de todas as cores e nacionalidades, face à crise económica do capitalismo instalada no país e no mundo.

A realização da convenção do partido Chega, aquartelada numa herdade nas imediações de Évora confronta um Alentejo antifascista, a população trabalhadora da cidade de Évora e deve ter uma oposição mobilizada dos poderes locais democraticamente eleitos, da esquerda parlamentar e de todo o movimento social.

O MAS apela a que toda a esquerda e movimento social que se unam na luta antifascista e antirracista para exigir do governo políticas que invistam na criação e proteção de emprego, na subida de salários, no reforço e desenvolvimento do SNS, no apoio às micro, pequenas e médias empresas, no fim dos apoios à banca privada, nacionalizando-a e colocando-a ao serviço do país e não dos fundos especuladores, investindo na redinamização da indústria pública e na sua reconversão ambiental, garantir documentos para todos os trabalhadores imigrantes para não permitir que os grandes empresários os utilizem como chantagem contra os outros. Só direitos e uma política pública que abarque todas e todos permitirá subtrair o ódio alimentado por estes grupos criminosos.

O CHEGA e as suas organizações satélites nazis não são contra a corrupção, nem contra o compadrio político muito menos contra as negociatas dos grandes grupos económicos dos capitalistas portugueses. Antes pelo contrário, têm como objectivo esmagar os trabalhadores, os pobres, os pequenos empresários para daí conseguirem explorar ainda mais. Eles são o braço direito dos capitalistas portugueses negociantes de armas, tintas, material militar, da especulação imobiliária, da banca falida e do dinheiro em offshores. Querem acabar com o Serviço Nacional de Saúde, com a Segurança Social, a Educação pública. Querem acabar com os direitos do trabalho. Tudo para gerar mais lucro para esses capitalistas que os financiam.

Neste contexto, a militância do MAS está solidária e participa na ação popular Évora Cidade Livre em repúdio pela política de incitamento ao ódio, discriminação, xenofobia e racismo trazida para a cidade pelos membros de uma extrema direita oposta aos valores da democracia e dos direitos democráticos

O MAS está e sempre estará na frente da luta por uma sociedade livre da exploração e da opressão.

NÃO PASSARÃO!

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