OGMA

Greve da OGMA: Uma luta a apoiar

Comunicado do MAS distribuído na OGMA

Amanhã, terça-feira, haverá uma greve parcial, de uma hora, no início de cada turno. O MAS – Movimento  Alternativa Socialista-  apoia esta greve, que deve ser um primeiro passo naquilo que precisamos de fazer.

A administração quebrou mais uma promessa ao “pedir” a vários sectores que venham trabalhar entre o Natal e o Ano Novo. Uma falta de respeito por nós e pelas nossas famílias, a somar à falta de aumentos salariais, à imposição de novos horários e ao clima geral de assédio laboral, são mais que razões para lutar. Devemos seguir os bons exemplos como o dos trabalhadores do Metro de Lisboa, que nos últimos anos lutaram sem medo e insistentemente, e só por isso agora o novo governo do PS se pode ver obrigado a parar a privatização da empresa.

Novo Governo

35% da OGMA ainda pertence ao Estado através da EMPORDEF.
O que vai fazer este governo apoiado pela esquerda sobre as condições de trabalho nas empresas com participação do Estado? É preciso que o Steffas exija que o Governo e a Empordef tomem uma posição acerca da nossa proposta de aumento salarial de 4%. Se o país vai mudar, tem que mudar já para quem mais trabalha.

Precariedade

A precariedade já é regra e não excepção. Nas aero estruturas (FMT) só se entra através de uma empresa de trabalho “temporário” a contratos mensais por 1 ano, para agora não sabermos se cá estamos em Janeiro. Outros “estagiaram” 3 meses(!) a trabalhar de graça através do IEFP, sem a OGMA gastar 1 euro. Agora parece que a torneira fechou e nenhum vai ficar. Queremos saber: quanto recebe a OGMA por cada estagiário?

É preciso lutar!

Nos sectores mais precários dizem-nos literalmente que é “comer e calar”, ou “porta da rua é serventia da casa”. Por tudo isto muitos colegas não irão fazer greve porque não são sequer sindicalizados ou receiam ficar “marcados” e sofrer represálias.

É preciso sindicalizar as pessoas assim que chegam, subcontratados ou não. Se só os efectivos estiverem organizados, cada vez haverá mais precários, até a empresa se assemelhar mais a um call-center com uma maioria de trabalhadores sem vínculo com a empresa. A precariedade de alguns prejudica todos. Assim, os mais vulneráveis são uma pressão para os mais velhos “colaborarem” também.

Só com a unidade de todos os trabalhadores conseguiremos um trabalho mais justo, aumentos para todos, e não “sub-categorias” sem critérios para alguns.

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