No dia da tomada de posse do novo governo de António Costa o conselho de administração do Metro de Lisboa denunciou a convenção coletiva de trabalho, num sinal de claro autoritarismo e provocação.
A mesma táctica de denúncia da contratação colectiva foi aplicada aos estivadores, e serviu aqui para a MOTA/ENGIL e o Novo Banco venderem a sua participação à multinacional turca “livre de compromissos”.
As greves do Metro foram desconvocadas pelos dirigentes sindicais. Canta-se vitória pela boca dos representantes dos trabalhadores, afirmando que agora há um “interlocutor à altura”.
Devemos estar alerta, pois a experiência do passado indica-nos a ter cuidado. Exigir o cancelamento efectivo das concessões dos transportes bem como a reposição e manutenção da contratação colectiva, são as exigências que devemos fazer, só ai cantaremos vitória. As reivindicações que levaram à convocação das greves não se encontram satisfeitas pelo que é necessário que os trabalhadores do Metro se mantenham mobilizados.
Todo o apoio aos trabalhadores do Metro!
Pela anulação da concessão e manutenção da contratação colectiva!
Demissão da administração autoritária!