No dia 15 de Setembro de 2014, convocado por alguns professores, realizou-se mais uma jornada de protesto em Lisboa, no Porto e em Coimbra, diante das instalações do MEC, DREC e DREN.
A acção de Lisboa contou com cerca de 150 pessoas, tendo marcado presença alguns dirigentes do SPGL, elementos do BE, diversos activistas do movimento Boicote & Cerco, militantes e dirigentes do MAS, entre outros e alguns órgãos da comunicação social.
Os professores pretendiam assim expressar a sua profunda indignação e revolta perante as condições verdadeiramente inacreditáveis em que se inicia mais um ano lectivo. Os casos são tantos que é difícil fazer um balanço. Vão desde ultrapassagens escandalosas de muitas centenas de lugares nos concursos, critérios de escola uns mais absurdos que outros, professores colocados em várias escolas simultâneamente, dois e três professores colocados no mesmo horário, listagens eivadas de erros grosseiros, escolas que começam o ano com 30 e 40 docentes em falta, escolas primárias com ordem de fecho, apesar de terem 40 e 50 alunos, enfim, um rol interminável de situações reveladoras da mais profunda incompetência e incapacidade para pôr em prática as condições indispensáveis ao regular funcionamento das escolas, além de evidenciar um enorme desrespeito pelos profissionais do ensino, pelos alunos e pelos pais. Foram estes factos que muitos professores relataram à comunicação social presente, após o que foi decidido enviar uma delegação ao ME a solicitar um encontro, mas apenas foi permitida a entrada de um colega e a entrega de um documento com as questões a colocar.
Os professores decidiram ainda convocar um novo protesto para o dia seguinte, 3ª feira, no mesmo local, desta vez com vigília.
Em Coimbra, estiveram presentes 40 docentes e 100 no Porto. Os colegas de Coimbra, decidiram juntar-se ao protesto de Lisboa na 3ª feira e os do Porto concordaram em avançar com uma vigília semelhante naquela cidade, no mesmo dia. Entretanto, a FENPROF anunciou a entrega da impugnação do concurso para 5ª feira e os elementos do BE tentaram sem êxito que o protesto fosse adiado para esta data, discordando assim da posição maioritária dos professores presentes.
José Manel