O BPN é um buraco sem fundo, o exemplo do tipo de negócios, envolvidos em fraude e corrupção, que ajudou a afundar o país. A lavagem de dinheiro e falsificação de contabilidade – com a conivência do Banco de Portugal – levou à falência do BPN onde logo o governo Sócrates injectou o dinheiro dos contribuintes.
Entre os devedores estão políticos como Arlindo de Carvalho, ministro da Saúde nos dois governo de Cavaco Silva, que, junto com José Neto, ligado ao PS e seu sócio na imobiliária Pousa Flores, deve ao BPN, e agora ao Estado, mais de 74 milhões de euros. Outros são mais famosos, como Duarte Lima ex-líder da bancada parlamentar do PSD e Conselheiro de Estado, que deve 40 milhões.
O que restou do BPN foi vendido ao Mira Amaral do BIC – outro negócio ruinoso a preço da china em que o Estado assegura futuras perdas que o BIC possa ter! Já as dívidas infindáveis ao BPN ficaram nas mãos do Estado, na chamada Parvalorem, empresa responsável pela gestão do buraco que meia dúzia de banqueiros e políticos deixaram ao país.
Em setembro de 2012, o valor total das dívidas alojadas na Parvalorem ultrapassavam os 4 mil milhões de euros. Desse total, 1,7 mil milhões de euros são considerados incobráveis, isto é, não serão recuperados e aumentarão o défice público.
Mas o buraco continua e Duarte Lima, Oliveira e Costa ou Dias Loureiro continuam impunes – à semelhança de outros banqueiros como Jardim Gonçalves ou Dias Loureiro. É um escândalo! O MAS quer acabar com a impunidade de políticos e banqueiros, por isso exigimos “prisão para quem roubou e endividou o país!”. Exigimos a investigação de negócios ruinosos como os submarinos, as PPP’s ou os contratos swap, assim como de fraudes bancárias como nos casos BPP, BCP e BPN. Propomos o fim das prescrições dos crimes económicos assim como a prisão e confisco dos bens dos seus culpados.
Para combater a corrupção e lutar por justiça, é preciso votar MAS no próximo dia 25. O MAS convoca toda a população, todos os que nos tem acompanhado e concordam com estas ideias a estar presente num protesto em frente à Parvalorem (antigo BPN, junto ao El Corte Inlês, em Lisboa), hoje segunda-feira dia 19, às 18h30. Não faltes, partilha e divulga!