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MAS apresenta a candidatura às eleições europeias na sua festa a 29 de março

O Movimento Alternativa Socialista empenhou-se nos últimos meses na procura de uma convergência à esquerda que mostrasse uma alternativa mais forte à juventude, aos reformados e aos trabalhadores para as próximas eleições europeias.

Os dois partidos a quem mais se exige essa convergência são o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português mas desgraçadamente estes continuarão de costas voltadas.

No final são grandes questões que dividem a esquerda, o combate ao crime económico e corrupção, o euro, a dívida e governar com quem.

O MAS é claro.

O crime económico no nosso país compensa. Ele é dívidas contraídas com os buracos dos bancos, ele é fuga de capital para paraísos fiscais, ele é compras de submarinos com contrapartidas que afinal não existiam, ele é dívidas para sustentar Parcerias Público-Privadas, ele é dívidas para sustentar os desmames do Alberto João Jardim, ele é prescrições sem fim para os banqueiros e poderosos, ele é valores de milhões não declarados ao fisco pelo Ricardo Salgado (BES), ele é o Banif, o BPP, o Finantia, o BCP, e um longo et cetera. O MAS defende o fim das prescições para o crime económico e prisão e confisco dos bens para quem roubou e endividou o país.

Para nós o Euro afunda o país e é necessário a realização de um referendo para que o povo português decida se se quer manter ou não com uma moeda que impede todos os dias Portugal de ser soberano sobre a sua política monetária.

A dívida por outro lado complementa o quadro, entregaram milhões aos bancos pelas falcatruas que os banqueiros cometeram e obrigam todo o povo português a pagar a dívida deles. Enquanto isso paraliza-se a economia e destroem-se centenas de milhares de empregos, para contrariar isto só suspendendo o pagamento da dívida, em especial os 8 mil milhões de euros em juros que todos os anos saem dos nossos impostos canalizando esse dinheiro para o investimento, salários, educação e saúde. E de seguida fazer-se uma auditoria para se saber a quem corresponde essa dívida.

E quem governa para levar a cabo esta política? Para nós o Partido Socialista é parte do problema não da solução, assinou todos os tratados e o memorando de entendimento com a Troika junto com o PSD e o CDS. A troika portuguesa (PS, PSD, CDS) está alinhada com a troika estrangeira (UE, BCE e FMI) para espoliar o povo português. O BE, o PCP, socialistas descontentes que estão contra a troika são quem pode, no momento actual, constituir uma frente de esquerda que se possa apresentar como alternativa.

Infelizmente ninguém acompanha o MAS nestas necessidades.

O MAS apresentará a sua candidatura às eleições europeias e proporá: Fim dos privilégios dos políticos na Europa como em Portugal; Prisão e confisco dos bens para quem roubou e endividou o país…e a Europa (Grécia, Irlanda, Espanha, etc); Auditoria e Suspensão do pagamento da dívida para investir na economia, criar emprego e devolver salários;Referendo à presença de Portugal no Euro.

 

MAS apresenta candidatura própria às europeias. Euro e dívida não possibilitam unidade da esquerda

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