Como é público o Movimento Alternativa Socialista (MAS), reuniu com o Movimento 3D e, juntos, decidiram procurar reatar as propostas ao resto da esquerda para uma candidatura conjunta às eleições europeias.
O MAS continua as reuniões com as diversas forças políticas. Já existiu uma reunião com o PAN e o Livre já aceitou o convite para reunir. PCP e MRPP ainda não responderam às missivas do MAS.
Infelizmente João Semedo veio dizer que não reconhece o MAS como ‘interlocutor’ para eventuais unidades à esquerda. Acreditamos que Semedo não fala por todo o Bloco e que deve ser a Conferência Nacional que este partido terá nos dias 15 e 16 a pronunciar-se. O nosso convite ao Bloco e ao resto da esquerda mantém-se.
O MAS quer uma coligação ampla, para derrotar a direita sem deixar o país nas mãos do PS. Queremos uma coligação que questione a presença de Portugal no euro e proponha um referendo sobre o assunto. Defendemos uma auditoria à dívida pública e a suspensão do seu pagamento. Defendemos que os políticos nacionais e europeus que afundaram o país devem ser julgados e os seus bens confiscados.
É isso que a esquerda deveria discutir, o resto são falsas questões. Queremos saber se o Bloco concorda com as declarações de Francisco Louçã ao DN, em que defende, como o MAS faz há muito tempo, uma aliança entre PCP, Bloco e Socialistas descontentes, ou se quer um rumo solitário como defende Semedo.
O coordenador do Bloco diz que não reconhece o MAS como promotor da unidade da esquerda. O problema é que quem tem essa responsabilidade, o PCP e o Bloco, não o fazem. O MAS desafia estes partidos a que o façam no concreto e não em palavras. Palavras leva-os o vento. Caso contrário prestam um favor à direita e ao PS. O MAS reafirma a sua disponibilidade para um diálogo aberto com todas as forças de esquerda para pôr cobro à destruição do país em marcha acelerada sob a liderança de um goveno da direita unida.
Lisboa, 07/02/2014
Direcção do MAS
