O movimento Cidadãos Por Coimbra (CPC) realizou, no dia 2 de outubro, uma reunião plenária, durante a qual foi formada uma comissão de sete elementos para pensar numa proposta de estrutura organizativa do movimento, que será apresentada e sujeita a votação na próxima reunião plenária, a realizar-se antes da tomada de posse dos 14 membros eleitos para os órgãos municipais.
A reunião, que teve como pontos principais de debate a avaliação dos resultados eleitorais e a discussão sobre o modelo de organização do movimento, ficou marcada por uma intensa e produtiva discussão sobre o seu desempenho nas autárquicas e sobre o seu modelo de funcionamento, com uma maioria a querer manter o movimento activo, dinâmico e democrático.
Grande parte dos presentes, incluindo os militantes do MAS, defendeu que o movimento deve continuar a realizar reuniões plenárias abertas à participação de todos, independentemente de terem integrado ou não o CPC antes das eleições autárquicas ou do modelo de estrutura organizativa que venha a ser escolhido.
Essas reuniões plenárias serão importantes para cumprir duas funções essenciais de transparência e participação cívica da população na vida política da cidade, bandeiras que sempre foram defendidas pelo movimento: primeiro, criar um espaço onde os 14 membros eleitos pelo CPC possam fornecer informações sobre o seu desempenho e atividade nos órgãos municipais, esclarecendo as políticas que estão a ser defendidas, o empenho no cumprimento do programa eleitoral, ou aquelas que merecem ser denunciadas por parte do movimento; e, segundo, permitir a participação democrática e direta de todos na vida política da cidade, dando voz aos cidadãos para discutir, propor novas ideias de ação e tomar decisões que possam chegar às estruturas do poder local.
O movimento deverá continuar, desta forma, a manter os seus princípios e valores fundadores, baseados na democracia participativa e directa, e evitar a criação de comissões fechadas não sufragadas ou de outras estruturas que não permitam a participação ou o controlo democrático de todos e todas.
MAS – Coimbra