A candidatura do Movimento Cidadãos Por Coimbra (CPC), que concorre nestas eleições autárquicas à Câmara da cidade, defende o fim da empresa Águas de Coimbra e o retorno ao serviço municipalizado de água, com o objetivo de evitar qualquer tentativa de privatização deste serviço. O Movimento salienta que a Águas de Coimbra não é um serviço municipalizado para que não possa haver um controlo das contas da empresa por parte da Assembleia Municipal.
A denúncia da especulação imobiliária em Coimbra e do escândalo que envolve o projeto Metro Mondego e a sua má gestão também têm agitado o debate público do CPC. O Movimento defende a realização de uma auditoria independente sobre o projeto Metro Mondego, visto que já foram gastos milhões de euros do erário público com esta obra (60,5 milhões de euros – segundo dados disponíveis no próprio site oficial do Metro Mondego), a qual se encontra paralisada, tendo deixado milhares de pessoas sem opção de transportes públicos devido, sobretudo, ao encerramento do ramal da Lousã da CP (fechado desde Janeiro de 2010).
O CPC, que o MAS apoia e integra, apresenta também, como políticas principais, a transparência financeira e a participação direta dos cidadãos na vida política, através da realização de reuniões abertas a todos (as) os que quiserem participar, numa clara tentativa da aproximar os munícipes da gestão da cidade e de acabar com a má gestão pública que se tem perpetuado ao longo dos últimos anos com os governos do PS e PSD/CDS no executivo camarário.
Os Cidadãos Por Coimbra também querem garantir a implementação de um Orçamento Participativo, com poder deliberativo, que permita a prestação de contas e o controlo por parte da população, bem como suspender a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), do Plano de Urbanização da Cidade de Coimbra, e de outros Planos de Pormenor em curso que promovam a expansão da construção e a especulação imobiliária na cidade.
É ainda uma bandeira do Movimento reconhecer e potenciar a participação das associações de moradores na vida da autarquia para que o envolvimento da população na vida política não se limite ao dia das eleições.
MAS – Coimbra