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Acampamento do MAS 2013 realizou-se em combate ao euro e ao governo, pela organização da juventude

Nos dias 19, 20 e 21 de Julho realizou-se o acampamento de jovens revolucionários 2013, do MAS em Serpins, Coimbra.

Por ele passaram uma centena de lutadores e lutadoras para debater a situação internacional de lutas e revoluções, a União Europeia e o Euro, movimentos sociais, movimento estudantil, precariedade, racismo, movimento LGBT e feminismo. A partilha de experiências de lutas, o debate, a formação e o convívio fizeram com que todos os que passaram pelo acampamento saíssem com mais força para lutar contra o governo, a austeridade e a Troika.

No primeiro dia discutiu-se a crise do capitalismo mundial partindo dos processos revolucionários na Síria, Egito, Turquia e Brasil e como as lutas em Portugal se inserem na situação internacional. Ao fim do dia, dois plenários discutem a intervenção nos movimentos sociais e estudantil, trocando experiências de activismo de forma a preparar a luta nestes sectores.

O sábado contou com a discussão sobre a União Europeia e o Euro, e de que forma estes são instrumentos de dominação dos grandes grupos financeiros do continente. No domingo e último dia, a manhã contou com dois plenários, um sobre activismo em call centers e de como podemos organizar estes trabalhadores por melhores condições e direitos no trabalho e outro sobre opressão, onde se discutiu o machismo, o racismo e a LGBTfobia e como estes servem a exploração e a divisão dos trabalhadores e do povo nas suas lutas.

Por fim, após um plenário de balanço do acampamento onde todos puderam dizer o que acharam do acampamento, iniciou-se a sessão de encerramento com Sofia Rajado e Gil Garcia, ambos dirigentes nacionais do MAS. Na primeira intervenção Sofia Rajado falou da necessidade de lutar e construir um novo partido como única saída para melhorar a vida da juventude. Gil Garcia falou da crise política e do que falta para fazer cair o governo: grandes manifestações sem hora de acabarem, por vários dias e não de dois em dois meses, como tem foi feito na Turquia e no Brasil. Falou também do papel da esquerda na actual crise. Apontou a unidade da esquerda para travar a austeridade e a Troika como saída, mas isso só será possível com um novo partido que lute por isso, pois nem o BE nem o PCP o querem fazer. Levantou ainda a necessidade do fim dos privilégios dos políticos e da realização de um referendo à permanência de Portugal no Euro.

O acampamento mostrou que o MAS é um partido inserido na realidade nacional, com participantes de Braga, Porto, Coimbra, Lisboa e Madeira, mas também comprometido com a mobilização e organização internacional das lutas contando para tal com a presença de uma delegação de companheiros da Corriente Roja e do PSTU, respectivamente secções do Estado Espanhol e do Brasil da Liga Internacional dos Trabalhadores. Todos os presentes no acampamento participaram activamente no debate das saídas de combate à expoliação imposta pelo governo PSD/CDS, a mando da Troika. Somos um partido que se constrói nas lutas e este acampamento foi prova disso.

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