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Basta de austeridade e desemprego! Povo grego contra a troika.

O povo grego já mostrou nas ruas e nas eleições que a política da UE e os ditames da troika só acrescentam crise, desemprego e miséria aos trabalhadores e aos povos. A procura de um caminho alternativo que corte com os memorandos da troika, com as políticas dos tratados da UE e suspenda o pagamento da ‘divida’ asfixiante é uma necessidade para acabar com o desemprego, defender o salário e recuperar os direitos sociais entretanto destruídos.
Agora também os povos do Estado Espanhol estarão confrontados com mais austeridade para pagarem os mais de 100 mil milhões de euros que vão ser dados aos bancos para cobertura dos buracos originados por uma gestão que ao longo dos anos deu exorbitantes crescimentos de lucros anuais que foram parar às contas de off-shore dos banqueiros e de outros grandes capitalistas.
A Europa foi conduzida para a crise pela sofreguidão do capitalismo, e por uma ‘união’  construída em benefício das multinacionais e dos interesses dos grupos de países dominantes (Alemanha, França).
A destruição dos aparelhos produtivos de muitos países, para beneficiar as exportações dos países do ‘centro’ demonstram-se agora dramáticas para os povos dos países da chamada periferia. Em Portugal, a destruição da indústria, das pescas e da agricultura, bem como a privatização de todos os sectores estratégicos (energia, telecomunicações, banca, transportes e estradas), levaram a um desemprego nunca antes visto e a uma miséria que nos faz retroceder mais de cinquenta anos atrás.
Hoje, os trabalhadores e os povos da maioria dos países europeus estão a sofrer as consequências da política do eixo Bruxelas/Berlim, e todos procuram uma alternativa à actual destruição de emprego, de salário e de direitos. Uma alternativa que contrarie os pactos e memorandos que obrigam ao pagamento de dividas ‘públicas’ feitas em beneficio de uns poucos privados. Dividas que não param de aumentar por assentarem também em ‘empréstimos’ que pagam elevados juros à banca internacional e que continuam a encher os mesmos ‘privados’ de sempre.
A situação na Grécia colocou na actualidade europeia  a possibilidade de uma alternativa de governo anti-troika, e um programa de governo de unidade de esquerda que rompa com a política de austeridade, que devolva o salário e os subsídios roubados, que dê a todos o que é de todos, como são os sectores estratégicos da economia que devem ser nacionalizados, e colocados ao serviço do povo e da criação de centenas de milhares de postos de trabalho necessários para acabar com o flagelo do desemprego.
Apoiados na grande vontade de mudança que está a ser afirmada pelo povo grego, o Syriza e a esquerda anti-troika estão confrontados com o desafio de romperem com a troika, a austeridade e com os tratados impostos pelo directório europeu e assim responderem às necessidades do povo grego, expressas nas muitas greves gerais já realizadas. Se o fizerem poderá abrir-se uma nova fase de luta europeia que unifique os trabalhadores e os povos que são hoje as principais vítimas da política da UE e dos tratados salvadores do euro. A unidade da luta dos trabalhadores e dos povos europeus, nomeadamente na realização de acções comuns como uma greve geral europeia contra as políticas de austeridade da UE e da troika, continua a ser urgente.

O povo grego já mostrou nas ruas e nas eleições que a política da UE e os ditames da troika só acrescentam crise, desemprego e miséria aos trabalhadores e aos povos. A procura de um caminho alternativo que corte com os memorandos da troika, com as políticas dos tratados da UE e suspenda o pagamento da ‘divida’ asfixiante é uma necessidade para acabar com o desemprego, defender o salário e recuperar os direitos sociais entretanto destruídos.

Agora também os povos do Estado Espanhol estarão confrontados com mais austeridade para pagarem os mais de 100 mil milhões de euros que vão ser dados aos bancos para cobertura dos buracos originados por uma gestão que ao longo dos anos deu exorbitantes crescimentos de lucros anuais que foram parar às contas de off-shore dos banqueiros e de outros grandes capitalistas.

A Europa foi conduzida para a crise pela sofreguidão do capitalismo, e por uma ‘união’  construída em benefício das multinacionais e dos interesses dos grupos de países dominantes (Alemanha, França). 

A destruição dos aparelhos produtivos de muitos países, para beneficiar as exportações dos países do ‘centro’ demonstram-se agora dramáticas para os povos dos países da chamada periferia. Em Portugal, a destruição da indústria, das pescas e da agricultura, bem como a privatização de todos os sectores estratégicos (energia, telecomunicações, banca, transportes e estradas), levaram a um desemprego nunca antes visto e a uma miséria que nos faz retroceder mais de cinquenta anos atrás.

Hoje, os trabalhadores e os povos da maioria dos países europeus estão a sofrer as consequências da política do eixo Bruxelas/Berlim, e todos procuram uma alternativa à actual destruição de emprego, de salário e de direitos. Uma alternativa que contrarie os pactos e memorandos que obrigam ao pagamento de dividas ‘públicas’ feitas em beneficio de uns poucos privados. Dividas que não param de aumentar por assentarem também em ‘empréstimos’ que pagam elevados juros à banca internacional e que continuam a encher os mesmos ‘privados’ de sempre.

A situação na Grécia colocou na actualidade europeia  a possibilidade de uma alternativa de governo anti-troika, e um programa de governo de unidade de esquerda que rompa com a política de austeridade, que devolva o salário e os subsídios roubados, que dê a todos o que é de todos, como são os sectores estratégicos da economia que devem ser nacionalizados, e colocados ao serviço do povo e da criação de centenas de milhares de postos de trabalho necessários para acabar com o flagelo do desemprego.

Apoiados na grande vontade de mudança que está a ser afirmada pelo povo grego, o Syriza e a esquerda anti-troika estão confrontados com o desafio de romperem com a troika, a austeridade e com os tratados impostos pelo directório europeu e assim responderem às necessidades do povo grego, expressas nas muitas greves gerais já realizadas. Se o fizerem poderá abrir-se uma nova fase de luta europeia que unifique os trabalhadores e os povos que são hoje as principais vítimas da política da UE e dos tratados salvadores do euro. A unidade da luta dos trabalhadores e dos povos europeus, nomeadamente na realização de acções comuns como uma greve geral europeia contra as políticas de austeridade da UE e da troika, continua a ser urgente.

Editorial Ruptura nº124 Junho/Julho 2012

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