O Povo do Sudão não ficará em silêncio- é o que diz um grupo no Facebook chamado Youth for Change.A perca do Sul e da maior parte da maior parte das reservas de petróleo são só uma amostra das pressões sobre o presidente do Sudão, Omar al-Bashir, que tomou o poder através de um golpe militar em 1989 governando desde então com o apoio das elites militares. Contra ele, está a população que lhe atribui a responsabilidade pelos graves problemas económicos e, apesar do vasto aparato das suas forças de segurança, demonstrando que o seu poder permanece forte, já existirem alguns sinais de dissidência.
Inspirados, sem dúvida, pelos acontecimentos na Tunísia e no Egipto, cujas semelhanças no plano político também são de óbvia constatação, todos são governados por ditadores há longos anos no poder, grupos de jovens Sudaneses, saíram para as ruas em protesto esta semana.
No centro do descontentamento está a arruinada economia do país, com os preços do combustível e do açúcar a subirem demasiado e a repressão policial, um jovem estudante morreu devido a ferimentos causados pela polícia, segundo testemunharam outros manifestantes.
De facto, a consciencialização do descontentamento da população contra o regime parece estar a aumentar, a separação que irá ocorrer em Julho e os cortes nos subsídios governamentais para a aquisição de comida não oferecem confiança a um povo orgulhoso que merece viver numa sociedade na qual se respeitem os direitos fundamentais do ser humano.
