Eleições no Brasil: PSTU é a única alternativa operária e socialista

No próximo mês de Outubro serão realizadas eleições gerais no Brasil. O programa do PSTU e do seu candidato à Presidência da República, José Maria de Almeida, defende um verdadeiro governo dos trabalhadores e uma revolução socialista para acabar com a desigualdade naquele país.

O Brasil é um país muito rico em recursos naturais e em riqueza produzida pelo trabalho, mas cujo povo está condenado à pobreza e a ter as necessidades mais urgentes sem solução, como resultado do saque imperialista e da burguesia brasileira a essas riquezas.
Para reverter esse quadro e satisfazer essas necessidades populares, é necessário superar o capitalismo. Isto é, impor um verdadeiro governo dos trabalhadores, que aplique um programa para mudar radicalmente a estrutura socioeconómica do país. Um programa que inclua medidas como o não-pagamento das dívidas externa e interna, a expropriação sem indemnização e a nacionalização das grandes empresas e bancos nacionais e internacionais, uma profunda reforma agrária que exproprie os latifundiários e distribua essa terra, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário e um plano de obras públicas destinado a atender as necessidades populares.
Dessa forma, por meio de um plano económico estatal centralizado, seria possível propiciar um aumento geral de salários que garanta um salário mínimo equivalente à cesta básica completa, emprego para todos, triplicar o orçamento para saúde e educação públicas, moradias dignas para todos e terra para todos os camponeses.
Em outras palavras, é necessária uma revolução socialista. Essa é a proposta e o programa defendido e difundido pelo PSTU, apesar do boicote da grande imprensa e da TV.
Especialmente por meio de seu candidato presidencial, José Maria de Almeida (Zé Maria), em numerosos actos e actividades, como vários seminários programáticos realizados em todo o país. E com uma edição especial do jornal Opinião Socialista dedicada ao programa socialista para o Brasil, que está sendo vendida nas portas de fábricas e empresas.
O PSTU também tem uma postura internacionalista e antiimperialista em sua campanha: levanta como bandeira a imediata retirada das tropas brasileiras do Haiti e a sua substituição por médicos, técnicos e especialistas que ajudem realmente o povo haitiano, castigado duramente pelo último terramoto. E a imediata ruptura de relações diplomáticas e comerciais com o Estado genocida de Israel e o apoio à luta do povo palestiniano para recuperar seu território.

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