O MAS está solidário com a luta dos trabalhadores da Plural

O MAS está solidário com a luta dos trabalhadores da Plural, por melhores condições de trabalho e em protesto contra as 12 horas de trabalho diário.

Na área do audiovisual – tal como em muitas outras áreas – não existe respeito pelas pausas, pelo descanso e pelas horas trabalhadas. Esta é uma área, onde apenas paramos para comer quando existem tempos mortos, onde só temos direito a uma pausa num espaço entre filmagens, e em que só paramos de trabalhar quando o trabalho terminar, independentemente das horas de trabalho que já tivermos “em cima”.

Neste sentido, os trabalhadores da Plural estiveram em greve parcial, entre os dias 4 e 7 de Dezembro. Esta greve teve início todos os dias após as 8 horas de trabalho.

Em comunicado, o sindicato declara que “estes horários de trabalho [de 12 horas] são justificados pela empresa com o pagamento de um subsídio de Isenção de Horário de Trabalho [IHT], na modalidade que vulgarmente se identifica como IHT total. Ou seja, entende a empresa que a única coisa a respeitar são as 11 horas de descanso entre dois dias de trabalho – o que ainda assim nem sempre é cumprido, porque por vezes se passam as 12 horas de trabalho diário no período das gravações, e, para além disso, existem as deslocações e o trabalho de muitos trabalhadores que não termina com o fim do dia de gravações”.

Como tal, “esta greve assume a forma de greve às horas que excedam as oito horas de trabalho em cada um dos turnos e equipas”, isto “porque a estes trabalhadores não pode ser aplicado este tipo de IHT, porque as suas funções não requerem disponibilidade total para a empresa, e porque o seu PNT devem ser as oito horas diárias”.

O GPE integra, de acordo com o sindicato, “cerca de 130 trabalhadores nos quadros, aos quais acrescem os que são contratados por projeto e os que trabalham a recibos verdes”. “Há dias em que chegam a ser 400 trabalhadores”, afirmou.

Como se verifica a precariedade é um problema que afecta estivadores, professores, enfermeiros, call-centers, trabalhadores de audiovisuais e muitos outros, é preciso unir estas lutas. É preciso e necessário uma manifestação nacional contra a precariedade.

Basta de precariedade!

Queremos condições de trabalho dignas!

Queremos respeito pela nossa profissão!

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