O MAS – Movimento Alternativa Socialista – vem por este meio aplaudir e apoiar a justa luta dos professores pela recuperação de direitos. Direitos esses que lhes tinham sido roubados pelo anterior Governo e que o actual persiste em não devolver.
Repudiamos as atitudes arrogantes, antidemocráticas e de intimidação do Governo PS aos professores e ao seu direito à greve e às férias. Perante estes ataques é necessária a máxima unidade e solidariedade de todos: do mundo sindical e dos partidos de esquerda.
Queremos também saudar o recém-criado sindicato de professores S.TO.P, que tem seguido uma linha de confrontação a estes ataques sem tibiezas nem hesitações. O êxito da greve decretada pelo novo sindicato veio mostrar a necessidade de uma luta mais arrojada, forjada por um novo tipo de sindicalismo: de base, democrático e independente de governos que priorizam milhões para a banca em detrimento dos direitos dos trabalhadores.
Não obstante as calúnias sofridas pelo STOP, não obstante o silenciamento da sua luta por parte da comunicação social, os professores têm dado uma excelente lição de democracia e luta ao país. Infelizmente, a FENPROF e a FNE na sequência da reunião com o Governo decidiram dar férias à luta. O que saiu dessa reunião foi uma “comissão independente” (ainda acreditamos em comissões “independentes”?) para estudar o impacto da reposição dos salários dos professores. É caso para desconfiar e continuar a lutar e é isso que os professores estão a fazer.
Depois de António Costa e Mário Centeno chantagearem quem trabalha com as fábulas do IP3 e com o «orçamento é para todos e não dos professores», não se pode continuar a contemporizar com este Governo. O BE e PCP devem juntar-se ao S.TO.P na exigência da demissão do ministro da educação e da secretária de estado. O MAS não hesita e junta-se ao STOP: exigimos a demissão do ministro da educação e da secretária de estado!
Os professores querem os seus direitos de volta!!
Força, Professores!