Sabendo das dificuldades económicas sentidas pela maioria da população portuguesa, a administração dos CTT e o governo fazem uma campanha surda e uma chantagem enorme, propagandeando as supostas vantagens da privatização para os trabalhadores.
Insistem que a privatização levará à reposição dos salários para níveis de 2010 e que os cortes previstos para o orçamento de Estado de 2014 não afectarão os trabalhadores dos Correios, por se encontrarem em fase de privatização.
Além disso, ainda jogam com a instabilidade dos mais precários, a quem acenam com a possibilidade de a reestruturação da empresa lhes permitir entrar para o quadro, colocando mais uma vez efectivos e temporários uns contra os outros.
Ora, quando o próprio ministro da tutela vem publicamente assumir que não poderá prometer que os novos accionistas não farão despedimentos; quando aqueles que comprarem os CTT estão preocupados é com os seus lucros e não com os direitos dos trabalhadores; e quando hoje já fecharam várias estações de correios e mais se preveem ir no mesmo caminho, está bom de ver que a privatização dum serviço público como os Correios não serve nem à população nem aos trabalhadores.
A quem serve a privatização dos CTT?
Aos senhores que servem os interesses dos bancos, poderosos grupos económicos e multinacionais que nos exploram.
Como diz o ditado: “Com papas e bolos se enganam os tolos”. Só que os trabalhadores dos Correios não são os tolos que o poder julga que pode manipular. Os trabalhadores dos CTT poderão fazer a diferença no processo de privatização da sua empresa.
Como? Lutando pela manutenção dos CTT como uma empresa do Estado, cujos trabalhadores merecem manter os seus postos de trabalho e ver respeitado a sua dignidade e o serviço que prestam a toda a população, que inclusive dá milhares de euros de lucros anuais ao actual accionista Estado.
Em segundo lugar, juntando esforços com a população para defender o serviço público e universal de correios como um direito inalienável de todos e não como um negocio altamente lucrativo para uns poucos ricaços.
Não te deixes enganar, adere à greve de dia 25.
A luta contra a privatização é contra o fim do serviço público e por melhores condições trabalho. Junta a tua voz a esta luta!