• Abaixo o fecho de estações de Correios e Centros de Distribuição!
• Contra a ameaça de despedimentos e a degradação das condições de trabalho!
• Não à privatização dos CTT que só prejudica a população e os trabalhadores!
Os Correios de Portugal foram fundados em 1520 por D. Manuel I com o estatuto de serviço de correio público, tendo hoje um efetivo de cerca de 13.000 trabalhadores, o que faz dos CTT uma das maiores e mais emblemática s empresas públicas de serviços, que hoje não escapa aos ataques da troika.
Primeiro foi a ruinosa delapidação do património com custos elevados quer para a empresa, Estado e trabalhadores. Sabemos que em Lisboa se paga uma renda fantástica por um prédio no Parque das Nações, mal-amado pela maioria dos trabalhadores e que dia a dia torna insuportáveis as condições de trabalho, enquanto existem prédios devolutos, vendidos pelos CTT, dos quais se continuam a pagar rendas.
Agora é a privatização dos CTT que arrasta consigo o fecho de cerca de 200 estações de Correios e do Centro de Distribuição de Taveiro-Coimbra, a que se soma a ameaça de vários despedimentos.
É preciso não baixar os braços perante a destruição dos CTT, as ameaças constantes e a degradação das condições trabalho. Os Correios de Portugal são uma empresa dotada de profissionais de elevada qualidade tal como o atestam os Relatórios de Sustentabilidade que lhe conferem a classificação de A+, bem como os dividendos entregues ao acionista Estado relativos a 2012 que ascendem a cerca de36 milhões de euros. A privatização só serve a grandes interesses económicos e prejudica a população e os trabalhadores.
O MAS, ciente da enorme irresponsabilidade do governo ao querer privatizar os CTT em nome do seguidismo às medidas da troika, está solidário com as populações privadas de verdadeiras estações de Correio e manifesta todo o seu apoio à greve dos trabalhadores dos CTT! Para que esta luta se fortaleça e seja vitoriosa é fundamental que as estruturas sindicais organizem a luta consultando, envolvendo e unindo, desde a base, todos os trabalhadores dos CTT .
Foto: Protesto contra o encerramento da estação dos CTT da Buraca, organizada em maio pela Comissão Cívica Amigos da Buraca, liderada por Adão Tavares.